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domingo, 5 de fevereiro de 2012

A NAVE DA ALEGRIA

A NAVE DA ALEGRIA



Quando o sol já havia se posto, depois de derramar sua gloriosa Luz sobre todo o planeta terra, eis que repentinamente um grande silêncio se instalou naquele recinto onde habitava uma pequena e reprimida alma a qual implorava por ouvir uma voz que lhe indicasse um lugar onde pudesse encontrar a alegria verdadeira que o havia lhe abandonado desde sua última partida em viagem a um estranho lugar, totalmente desconhecido e inóspito, pois depois de inúmeras tentativas para encontrar o caminho para o retorno, seus pés calejados quase se negara a continuar lhe carregando por estradas pedregosas que pareciam não terem fim.

E então bastante cansado, aquela inconformada criatura continua dando lentos passos, agora parecem que mais certeiros e firmes, pois como em forma de sussurro lhe soprando ao ouvido começava a ouvir um som meio que indefinido orientando-a para uma determinada direção.

Sem pestanejar continuou seu curso meio incerto e caminhou até se aproximar daquela melodia que lhe parecia bastante familiar. Surpreso com o que acabara de vislumbrar olhou firmemente para aquele palco luminoso, de onde partia aquele som e então naquele momento fora atingida por uma rajada de Luz dos estonteantes canhões que quase a nocauteou.

Ainda meio zonza fixou mais e mais os olhos no barulhento e Alegre Seresteiro e ao seu redor, e então notou que com ele se encontravam outros malucos que também cantavam e pulavam entoando versos em comemoração ao reencontro do caminho para suas casas onde habita o que ela também estava a procurar, a Alegria.

Ao se aproximar ficou sabendo que uma grande nave acabara de pousar e que sua missão era resgatar um infinito número de passageiros que assim como ela haviam perdido o caminho de volta ao lar ao se embrenharem em terras desconhecidas.

E então, agora um pouco mais refeita ela se junta àquele grupo de amigos malucos e começa a vibrar com muita força e alegria, e logo começa a perceber que o som da buzina da embarcação daquele Maluco Comandante ficava cada vez mais alto e definido e então a peregrina alma vibrava e vibrava enquanto o numerário de passageiros crescia em disparada parecendo transbordar a sua Nave.

E assim, todos foram chegando e de chacoalhão em chacoalhão foram cada um a sua maneira se acomodando para a grande e inesquecível viagem.

Agora em alegria, sentada no banco próximo à janela onde pode ver com mais clareza, esta alma vem agradecer de coração aberto a todos os passageiros e tripulação desta nave mãe por ter-lhe acolhido de braços abertos e ter contribuído para o estabelecimento de sua paz, e agradece e parabeniza principalmente ao Comandante desta generosa embarcação que com seu gesto forte e ininterrupto apertando cada vez mais firme aquela buzina cumpre com muita sabedoria e determinação sua maravilhosa missão.

E com agradecimento especial àqueles que confiaram e proporcionaram o reencontro desta maravilhosa família. Esta é bem de perto um pouco da história desta singela criatura que se felicita em estar em comunhão com estes maravilhosos irmãos e que de mãos dadas aguardam o momento de re-acesso ao verdadeiro Lar, à verdadeira felicidade, à verdadeira alegria.

E estando agora quase no momento da partida, todas estas almas juntas, em coro e na graça cantam e convidam você, para que despido de suas bagagens, pois esta não tem bagageiro, a seguir o som desta buzina, para que também embarque nesta NAVE DA ALEGRIA, nem que seja você o último passageiro.

De coração, obrigado Mamãe Maria
De coração, obrigado Minha Mestria

Odair Delfiol
(texto resgatado da área de comentários do MM)

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