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quinta-feira, 19 de julho de 2012

ANAËL - 15-07-2012 - AUTRES DIMENSIONS

ANAËL - 15-07-2012 - AUTRES DIMENSIONS



Eu sou Anael, Arcanjo.

Bem amados Filhos da Liberdade, venho a vocês acompanhado da Graça, acompanhado do que vocês São.

Venho hoje, explicar-lhes, se isso pode se fazer por meio das palavras, os diferentes parâmetros que podem se manifestar no estágio atual de sua consciência.

Dando-lhes a viver um certo número de elementos, que talvez possam encaminhá-los, de algum modo, a fim de permitir-lhes (pois isso é às vezes necessário, ainda, em meio a sua Dimensão) pôr em palavras o que é vivido. A fim de mostrar-lhes o caminho, de encaminhá-los, e de orientá-los.

Nós vamos, mais especificamente, considerar a Passagem da Fusão à Dissolução.
A Fusão lhes é dada a viver a partir do instante em que vocês liberam, em vocês, as Forças do Amor, dando-lhes a Comungar, e em seguida, a Fusionar. Isso pode se alcançar, como vocês o sabem, tanto com uma Estrela como com um ramo de erva.

O que nos interessa preferencialmente, e que deve obter seu consentimento, é, antes de tudo, a nova capacidade que é oferecida a vocês, pelo pensamento, de se conectar a um outro humano. A fim de viver, em vocês, os mecanismos de comunicação, indo bem além do que é denominada a comunicação verbal, a comunicação pela Radiação, a comunicação por um dos sentidos que lhes é conhecida.

Esses mecanismos põem em operação (como vocês o sabem talvez, e como vocês o vivem talvez) os elementos conectados diretamente ao Antakarana, forrado de Partículas Adamantinas, chamado Canal Mariano. A Onda da Vida, assim como a ativação dos diferentes centros de Energia, em vocês, permite atingir isso já desde um certo tempo.

Hoje, lhes é dado, de alguma forma, a aprofundar esses estados, vivê-los, fazer a experiência, para reproduzi-los, se possível, à vontade. A fim de poder, no momento vindo, viver a etapa Última da Dissolução, sem nenhuma dificuldade.

Desde o instante em que o que corresponde a sua localização, em meio a este mundo (em um corpo, em um tempo, em um espaço, e em uma história), se encontra alterada, de uma maneira ou de outra, pela perda do conjunto ou de um de seus parâmetros, produz-se um mecanismo em que lhes é possível viver a desidentificação, a despersonalização.

E viver a experiência de estar em um outro Corpo, em uma outra Consciência, e de se tornarem vocês próprios essa Consciência.
Isso é realizável, tanto com um Arcanjo, como com uma Estrela, como com um Ancião, como com qualquer de seus Irmãos e Irmãs encarnados sobre esta Terra, a partir do instante em que ele esteja na mesma etapa, qualquer que seja seu estado Vibratório, qualquer que seja o estado dos mecanismos chamados Comunhão, Fusão e Dissolução. (Nota MM: Isso é o que nós conhecemos como Interpenetração.)

Assim, lhes é dado a experimentar um contato, uma comunicação, bem além de qualquer relação, tal como vocês as concebem em meio a este mundo, sejam elas as mais carnais, as mais amorosas, as mais afetivas ou as mais polidas.

O que lhes é dado a viver é um estado diferente de suas Consciências, em que o sentido do “eu” parece se atenuar, ou mesmo desaparecer em totalidade. Em que a Consciência é, de algum modo, projetada em outro lugar do que no próprio filtro da personalidade ou do Si.

Realizar isso não implica e não resulta em nenhum desperdício que vocês chamariam energético, nenhuma possessão (no sentido Dualitário), mas, bem mais, uma Alquimia visando preparar o que é chamado a Sublimação, ou Transubstanciação.

A partir do instante em que vocês não estão mais fixados (em um corpo, em meio a uma história, em meio a um mecanismo de pensamento, em seus próprios quadros de referência e de defesa), nesse momento, vocês começam a viver os mecanismos chamados, em um primeiro tempo, Comunhão, e em seguida Fusão.

Essa Fusão, contrariamente ao que se passou há alguns anos (no tempo das Núpcias Celestes e depois, para aqueles em que desapareceram os confinamentos ligados à Presença Vibratória dos laços energéticos, no nível dos tornozelos ou dos punhos), onde foi possível, mas sem o corpo físico. A grande diferença é que, hoje, essa Fusão pode ser vivida em meio mesmo a esse corpo físico, pela Presença, justamente, do Canal Mariano.

A partir do instante em que a aprendizagem dessas Comunhões e dessas Fusões é alcançada, vocês poderão realizar, em vocês, a possibilidade de não estar mais em nenhuma parte, nem em vocês, nem no outro.

O processo de Fusão desaparece e deixa espaço, no nível da Consciência, à ausência de percepção, à ausência de identidade, à ausência de percepção de seus corpos, como de qualquer outro corpo, conduzindo ao que vocês poderiam chamar, de seu ponto de vista, à vacuidade. Nesse momento, vocês atingem a Última Presença, dando-lhes a viver, se o Abandono do Si é total, o que é chamado o Absoluto, ou Parabrahman.

Com base nisso, as experiências conduzidas, pelo intermediário das Vibrações, os levam a não Vibração, à abolição de qualquer percepção de consciência, que não é uma aniquilação, ainda menos um desaparecimento, mas bem, o estado natural de toda Consciência, de toda não consciência. E que é, em definitivo, nossa Natureza comum, única, manifestável em todas as Dimensões, em todas as direções, em todos os tempos e em todos os espaços.

O mecanismo de Dissolução, propriamente dito, não pode em nenhum caso ser considerado como um desaparecimento. Mas permite, de algum modo, liberá-los do conjunto dos apegos, inscritos em seus cérebros, em suas estruturas celulares, assim como no nível dos campos de coerência existentes em meio a esta matriz alterada, sujeitando, de alguma forma, sua expansão e sua Liberação.

Os mecanismos que lhes têm sido anunciados, desde quase um ano, concernem à possibilidade de vivê-la, encontrando, hoje, uma nova etapa (se posso denominá-la assim) dando-lhes a alcançar que vocês não são absolutamente limitados pelo que quer que seja, a partir do momento em que vocês aquiescem a isso.

A Graça é o elemento motor. A Onda da Vida, o Manto Azul da Graça, têm sido os elementos que permitem essa finalização, e que têm então tornado possível, para cada um de vocês, os mecanismos de Fusão e de Comunhão.

A Dissolução, a partir do momento em que ela é vivida, permite alcançar, à vontade, à saciedade, a possibilidade de passar de um estado a outro, até ir ao não estado. Assim, fazendo essa aprendizagem, assim, alcançando que não existe nenhum medo nesse estado, e que a Natureza mesmo do que vocês São se confunde com o que sustenta os Mundos, com o que sustenta os Universos, com o que sustenta toda manifestação, aqui como em toda parte, desde esse instante, e isso foi dito, vocês São o que se chama um Liberado Vivente.

Dando-lhes a Clara Consciência, desprovida de qualquer atribuição pessoal, desprovida de qualquer falsificação ligada ao medo. Dando-lhes a viver a Plenitude da vacuidade, denominada (mais uma vez) Parabrahman. Em meio a esse não estado, a Consciência chega a se reposicionar, a se redefinir, sem ser jamais confinada ao que quer que seja.

A Liberdade torna-se então total, ela não é uma palavra vã, dando-lhes a possibilidade de Serem nós, como de Serem vocês, como de não Ser nada, como de Ser o Todo, não fazendo estritamente nenhuma diferença, não dando impressão diferente.
Simplesmente, nesse momento, o que vocês viram, o que vocês sabiam antes, vocês viveram. Então aí, vocês estão totalmente Liberados de qualquer marca deste mundo, em meio ao que vocês São, em consciência, e mesmo nesse corpo.

O princípio da Liberação é, hoje, possível pelas circunstâncias (como vocês o sabem) astronômicas particulares. Trata-se, efetivamente, do fim de um ciclo. Trata-se, efetivamente, de uma Ressurreição, de um renascimento em um outro nível de Vibrações, para me exprimir de acordo com seus termos.

Esse renascimento, em um outro nível de Vibrações, se acompanha, evidentemente, de Leis profundamente diferentes daquelas que foram confinantes, em meio a este mundo, em particular referente à forma.

De fato, sendo Liberado Vivente, vocês não estão mais sujeitos a nenhuma forma. Dando-lhes a possibilidade, em Verdade, de tornarem-se, por sua vez, o que certos textos têm denominado um walk-in. O processo do walk-in lhes dá a viver, em Consciência, tanto um Arcanjo, como uma poeira, como uma Estrela, como não importa qual planeta deste Sistema Solar.

Evidentemente, isso não se realiza de um dia para o outro, porque, aí também, há uma aprendizagem. O que eu lhes aconselho, no entanto, é não procurar, de imediato, os mecanismos de Fusão ou de Deslocalização consistindo em extraí-los deste Sistema Solar.


De fato, o mais importante hoje, é estar plenamente Presente a você mesmo, estar plenamente Lúcido dessa possibilidade de Dissolução.
Que, de qualquer maneira, a partir do momento em que esse não estado for o que vocês São, não constituirá mais nenhum problema, em relação ao que quer que seja.

É então preferível, no que vocês têm a viver, uma vez que vocês experimentaram suas primeiras Comunhões, suas primeiras Fusões, estabelecerem-se no não estado, no Absoluto o mais puro, mesmo mantendo essa forma, evidentemente, vivente. É nesse estado que vocês participam (de maneira ativa, completa, e total) da Liberação deste mundo.

Vocês estão já Liberados, vocês o sabem, vocês o Vivem, não há mais apreensão, nem medo, podendo prender o que quer que seja de vocês, ou retardar o que quer que seja em vocês. A Leveza é o reino que se estabelece em vocês, permitindo à sua Consciência não mais ser afetada por qualquer desdobramento que seja, em meio a este mundo.

Existem, de fato, facilidades que vão se criar em suas vidas, a partir do instante em que a Consciência compreende que não inter-reagindo, não reagindo a este mundo, ela não desaparece, mas ao contrário, ela se desdobra, em totalidade, em sua magnificência.

Nesse momento, o fato de não mais estar localizado em meio a esse corpo, embora estando firmemente encarnado, permite viver uma facilidade que nada pode substituir. Isso contribui para estabelecer o que foi denominado, por diversos intervenientes, a Morada da Paz Suprema (ou, se vocês preferem: Shantinilaya).

Por meio dessa instalação no não estado, lhes é oferecido o conjunto das capacidades da encarnação, onde não existe mais confinamento de nenhum tipo. O objetivo é, evidentemente, permanecer Presente sobre este mundo, até o momento em que o Sol Desposará a Terra.

Vocês tiveram êxito em Desposar vocês mesmos, através dos Encontros místicos, através das Comunhões e das Fusões. O confinamento definitivamente acabou, naquele momento.

A partir do instante em que sua Consciência torna-se, de alguma forma, capaz de se estabelecer, à vontade, à saciedade, nesse estado particular (que corresponde à aniquilação de qualquer percepção, de qualquer Vibração, de qualquer sentido de orientação, de qualquer sentido de identidade ou de personalização), vocês terão alcançado, por vocês mesmos, através do que Vivenciaram, que isso sempre esteve aí.

De fato, a única distância que foi tomada é a ação da projeção da Consciência em uma personalidade, que se encontrou, um dia, confinada no corpo, que foi nomeado, de maneira humorística, um saco (por BIDI). Esse saco é impermeável. Ele não os deixa partir senão no momento em que o próprio saco desaparece.

As transformações de sua Consciência podem chamá-los, para alguns entre vocês, a querer multiplicar as experiências, multiplicar os mecanismos de sair fora desse corpo, e fora dessa Consciência. O mais importante, desde que vocês tenham alcançado sua Imortalidade e sua Eternidade, não é viajar, mas estarem plenamente Presentes, aqui, neste mundo e nesta Dimensão, sem, no entanto, estarem apegados, de nenhuma maneira.

É assim que será mais precisamente vivido o que é para viver por vocês: estarem plenamente Presentes, estarem plenamente Vivos, serem plenamente Liberados. Suas vidas se tornarão totalmente diferentes a partir do instante em que vocês aquiescerem a isso. Tornar-se-á então possível, não buscar em suas memórias, não buscar em um futuro, mas estarem totalmente impermeáveis a qualquer ação deste mundo para com vocês.

A Impermeabilidade resulta da Transparência, dando-lhes uma não inter-relação com este mundo, dando-lhes a Liberdade de pensar, a Liberdade de ação, mantendo em vocês, essa coerência, em meio a esse corpo. É assim que se resume sua posição, que foi nomeada: Libertador. Libertando-se, vocês Libertam os outros, sem buscar em outro lugar que não seja em vocês.

Assim, à medida das experiências de Comunhão e Fusão, vocês se aperceberão que o estado mais estável é o não estado, aquele em que não há estritamente mais nada, do ponto de vista da Consciência, do ponto de vista de seus sentidos, do ponto de vista de suas experiências.

Nesse estado de Parabrahman, de Absoluto com forma, ou de Dissolução, vocês serão alimentados, regados diretamente na Fonte. Vocês atrairão (para a vida da personalidade, para a vida na encarnação) uma energia renovada, um estado de consciência profundamente Lúcido.

Dando-lhes a ver, claramente, os prós e os contras de qualquer ação, de qualquer situação, além de qualquer projeção e além de qualquer interferência de sua pessoa, do que ela era antes.

Assim, vocês serão cada vez mais numerosos, à medida dos dias e das semanas que se desenrolam, aqui sobre este mundo, a viver esses mecanismos. Esses mecanismos os confortarão na certeza do que vocês São, não através de uma esperança, não através de uma projeção, não através de um futuro, mas bem, em um estado Real do que vocês São, além de qualquer aparência, além de qualquer parecer, além de qualquer interferência com o que quer que seja, ou quem quer que seja deste mundo.

Vocês estarão plenamente Presentes neste mundo, embora não Sendo deste mundo. Estas não serão palavras, isso será sua Vivência, esse será o estado de sua consciência, no momento, em que ela retornar de seus períodos de Dissolução. Assim, ao Vivê-la, vocês perceberão, por vocês mesmos, que o conjunto de circunstâncias de suas vidas, assim como do corpo e de seu ambiente, não serão nunca mais os mesmos. Vocês serão Liberados, e vocês estarão na Paz a mais Suprema que possa existir, o que quer que viva esse corpo, o que quer que vivam em suas relações e suas interações com os outros, e com o mundo.

O processo é inteiramente natural, a partir do instante em que vocês não o procurem. O que é para pedir, são efetivamente as Comunhões, é efetivamente chamar um Arcanjo, uma Estrela, ou um Ancião. Colocando-os, também, em contato, diretamente, com um de seus Irmãos e Irmãs encarnados sobre esta Terra. Isso lhes permitirá atingir essa espécie de ponto, intangível e invisível, unindo a Leminiscata Sagrada que é sua, a qualquer outra Leminiscata sagrada presente na superfície desta Terra, desperta, ela também, ao mesmo movimento.

Um certo número de elementos lhes foram dados pelos Anciãos, como mais recentemente por MARIA, ontem (intervenção de MARIA de 14 de julho de 2012), referente às modificações do Som, às modificações da Vibração, assim como à localização das Presenças com as quais vocês entram em Comunhão, em Deslocalização e em Fusão.

Vocês encontrarão uma Paz, em meio a essas experiências, que, elas próprias, os levarão a viver a Dissolução, sem sobretudo pedi-la, sem sobretudo procurá-la, sem principalmente ter medo. Ainda uma vez, e como foi dito, não existe nenhum ponto de Passagem entre a Última Presença e o Absoluto.

O Absoluto não é senão a Revelação do que sempre esteve aí, e que a projeção de sua consciência (em meio a uma identidade, em meio a interações) os impediu de viver, de ver e de manifestar. A partir do instante em que vocês aceitarem que a Dissolução não é para ser procurada, assim que vocês tiverem realizado os diferentes conselhos que lhes tem sido dados pelo interveniente nomeado BIDI, referentes à Refutação e a Investigação (ver sobre este tema as intervenções de BIDI), não deveria existir em vocês, nenhuma dificuldade para se estabelecerem no Absoluto, para Ser o que vocês São, de toda Eternidade.

Nesse sentido, vocês são (ou se tornarão) os Libertadores desta Terra, permitindo aos seus Irmãos e a suas Irmãs, ainda nas dúvidas, ainda nos medos, não mais ter de agir pelas palavras, não ter mais de agir de maneira puramente localizada nesta Dimensão, mas bem (de se estabelecerem vocês mesmos, além de qualquer Vibração, no estado de Absoluto) de manifestar e irradiar essa Qualidade.

É bem evidente que aqueles entre seus Irmãos e Irmãs que se opõem, por uma razão que lhes é própria, à Unidade, à Dissolução, não poderão senão reagir violentamente ao seu estado. Não se alarmem, nesse momento, sigam seu caminho, não busquem nada, não reivindiquem nada, deixem as coisas se resolverem por elas mesmas, para cada um.

Retenham que a melhor maneira de viver o Absoluto é, então, não o querer, não o desejar, não o conceituar, mas bem se estabelecerem, no Canal Mariano, na possibilidade de viver as Comunhões, as Fusões, que os conduzirão necessariamente à Deslocalização e à Dissolução. Vocês serão então Liberados Viventes, vocês serão o que é nomeado o Jnani, quer dizer aquele que tem o Conhecimento, porque ele se tornou o Conhecimento.

Vocês constatarão, então, que o conjunto de suas buscas resultou em nada. Vocês constatarão, então, que o conjunto de seus medos, não eram, eles mesmos, senão as próprias projeções, as insuficiências de Absoluto. Vocês constatarão, então, que não existe nenhuma história pessoal, que não existe nenhum elo podendo fazer face a isso.

Eis os elementos simples, e extremamente concisos, que eu quis acrescentar, esta noite, como Arcanjo da Relação, Arcanjo da Comunicação, e Arcanjo do Amor.

Eu deixo todo o espaço possível para a expressão de suas perguntas, de seus questionamentos, referentes a esse mecanismo extremamente preciso, que não tem necessidade de vocês para se realizar, que é: passar (se podemos dizer) da Fusão à Dissolução, passar do confinamento à Liberação.
Eu os escuto.

Pergunta: em meditação, levando minha consciência sobre uma postura e minha respiração, eu tive a impressão de cair em um "nada do todo" como uma não consciência, então a consciência da respiração voltou. É um início da Dissolução?

Isso corresponde, realmente, ao que é chamado a Última Presença, Presença que é ,de fato, uma ausência de si mesmo.

Pergunta: por que esse espaço foi interrompido com um retorno à consciência comum?
Porque há, assim como eu o disse, aproximações diferentes. É a repetição das experiências de Comunhão e de Fusão que conduzem, espontaneamente, à Dissolução.

Não é você que cria a Dissolução, porque esse é seu estado, além de qualquer estado. A influência da personalidade, assim como a influência do Si, é tal que, evidentemente, nas primeiras aproximações desse estado, há, em regra geral, um retorno muito rápido à consciência ordinária.

Isso está diretamente ligado aos apegos da personalidade a ela mesma, que evoluem em um nível que vocês poderiam qualificar de subconsciente, ou de inconsciente. O subconsciente, ou o inconsciente, vai definhar e desaparecer, justamente, pelo princípio da repetição das Comunhões e das Fusões.

Vocês não têm nenhuma possibilidade de ação consciente sobre o inconsciente e o subconsciente, porque qualquer ação que vocês conduzirem contra eles só poderá reforçá-los. Virá um tempo em cada um de vocês, entre os Ancoradores e Semeadores da Luz, entre os Libertadores, poderá se instalar, à saciedade, nesse estado (ou nesse não estado).

Pergunta: é apropriado não fazer nada, a não ser somente pedir a presença de uma Estrela, ou outro Ser, no Canal Mariano?
Bem amado, isso é exatamente o que eu disse. Quanto mais você quiser encontrar, quanto mais você quiser Ser, Absoluto, menos você o será.

Se assim posso dizer: o Absoluto (ou Parabrahman) é a única coisa que vocês não podem conscientizar, que vocês não podem apreender, de maneira nenhuma. É nesse sentido que o princípio da Refutação lhes permite, justamente, eliminar tudo o que não é, quer dizer, que o Absoluto não se revela enquanto vocês não tiverem eliminado o que ele não É.

Vocês perceberão, Vivendo-o, naquele momento, que tudo o que vocês tinham refutado está contido no Interior do Absoluto, mas vocês não podiam vê-lo, porque Eram vocês mesmos.

Pergunta: as tonturas, cada vez mais frequentes, podem ser o início de uma Dissolução?

Sim, certamente. Pelo trabalho realizado pelo Antakarana (ou Canal Mariano), pela obra da Onda da Vida, as tonturas, traduzem, efetivamente, noções de basculamento, de Reversão, do estado ao não estado.

Pergunta: uma Comunhão com um Irmão não desperto, pode-se fazer ou não?
Não poderá ser feito. Há, eu diria, uma escala Vibratória, nessas Comunhões e nessas Fusões. Como já foi dito por MARIA, a partir do momento em que vocês tentarem alcançar uma Fusão ou uma Comunhão, com um Irmão ou uma Irmã humana encarnada, não despertos ao Canal Mariano, não despertos no nível do Coração ou no nível da Onda da Vida, vocês constatarão, por vocês mesmos, a impossibilidade de realizar isso.

Vocês constatarão também, de maneira muito evidente, que qualquer que seja o lugar e qualquer que seja a pessoa desperta (próxima de vocês, ou do outro lado do planeta), a partir do instante em que vocês pensarem nessa pessoa, de maneira muito simples, sem nem estar em meditação, nem alinhados, vocês terão a surpresa de constatar que sua Presença, em seu Corpo de Estado de Ser, estará efetivamente ao seu lado. O que não é, evidentemente, possível para aqueles de seus Irmãos e Irmãs que não estão ainda despertos para sua Multidimensionalidade.

Pergunta: durante uma meditação, eu vi aparecer o rosto de uma pessoa que está no mesmo caminho. Isso pode corresponder ao que você acabou de mencionar?
Sim, a Comunhão se apresenta de diferentes maneiras. Eu não quero senão para mostrar algo que lhes é conhecido, em todo caso, no ocidente: quando vocês têm um assobio no ouvido, vocês dizem que tal pessoa está pensando em vocês. Isso é, evidentemente, uma relação.

A partir do instante em que uma pessoa desperta, aberta à sua Multidimensionalidade, pensar em vocês, vocês o sentirão. Isso não quer dizer que vocês possam identificá-lo, em um primeiro momento, sobretudo se trata-se de sua primeira vez. Da mesma maneira, desde que vocês pensem em uma outra pessoa humana, encarnada e desperta como vocês, vocês estarão ao seu lado, em seus Corpos de Estado de Ser.

Com a repetição dessas experiências, vocês chegarão, de maneira muito fácil, e independente mesmo de ver um rosto, a um reconhecimento Vibratório do que está ao seu lado. Vocês notarão também que pode haver um mecanismo que vocês poderiam chamar, em um primeiro momento, uma telescopia, principalmente se vocês chamaram tanto um Arcanjo, como um Ancião, como uma Estrela, e alguém encarnado, vocês constatarão que as Presenças se misturam, como em meio a uma multidão.

Pouco a pouco, vocês localizarão essas Presenças, não vendo-as, mas pela própria Vibração, e vocês terão a impressão de ter, realmente (o que é o caso), diversas densidades e diversas Presenças do seu lado esquerdo.

Nos mecanismos de Fusão mais avançados, referente a um Duplo mais próximo (que esse Duplo seja CRISTO, que seja MARIA, MIGUEL, ou ainda um Duplo Monádico, encarnado ou não), vocês constatarão que se estabelece uma circulação, que vai bem mais longe do que a simples Presença manifestada à sua esquerda, na parte superior.

Inicialmente, essa Presença se densificará, até investir totalmente seu ovo áurico, desde o lado esquerdo do rosto até embaixo na perna, do lado esquerdo. Em um segundo momento, vocês constatarão que a Leminiscata Sagrada se coloca em movimento. A percepção de alguns Pontos, no nível da Leminiscata Sagrada, concernem particularmente aos Novos Corpos, tornando-se extremamente ativos. Nesse instante, estabelecer-se-á uma Comunhão e uma Fusão, que precedem a Dissolução, muito mais avançada.

Isso quer dizer que nesse momento, haverá uma circulação de Leminiscata à Leminiscata. Dando-lhes, então, a perceber uma Presença, não mais à sua esquerda, mas diretamente no nível da zona KI-RIS-TI de suas costas.
Nesse momento, a Dissolução está extremamente próxima.

Pergunta: o que você acabou de descrever pode ser repetido, ou acontece uma vez?
Isto se repete, mais de uma vez, à saciedade. Mas essa segunda etapa, como eu a chamei, necessita de condições muito mais ideais. E concerne, em geral, em primeiro lugar aqueles que estão extremamente próximos, no plano de Origem Estelar, no plano Vibratório, no plano da Consciência (encarnados, não encarnados, humanos, não humanos).

Pergunta: quando duas pessoas entram em Comunhão Vibratória, a comunicação entre elas, é essencialmente vibratória?
O aspecto Vibratório é essencial, mas pode, obviamente, assumir formas diferentes. Formas que podem tomar, podem ir, simplesmente, a partir de uma necessidade de alcançar os mecanismos de Fusão, passando pela necessidade de encontrar fisicamente. Mas isso não é absolutamente uma obrigação.

Eu diria mesmo que vocês constatarão por vocês mesmos, que o mecanismo da Fusão, onde há o que vocês chamam de afinidade Vibratória, ocorre de maneira extremamente mais fácil sem a presença física. Uma vez que o que entra em contato, é um corpo físico, com um outro Corpo de Estado de Ser que não é o seu. Mas que não é o encontro de dois corpos físicos.

Nós temos mais perguntas, agradecemos.

Bem amados Filhos da Liberdade, a Graça é a sua Morada, a Paz é sua Eternidade. Vivam-nas, permanentemente, de maneira cada vez mais Pacífica. Nesse sentido, outras palavras dos Anciãos foram empregadas, como o fato de nada fazer, de “permanecerem tranquilos”.

Vocês constatarão, por vocês mesmos, que quanto mais vocês ficam tranquilos, que quanto mais vocês nada fazem, mais se revela a vocês.

Pois, como foi dito, tudo sempre esteve aí.
Eu proponho então, em meio a este espaço particular de troca e de Comunhão, convidá-los a pensar em minha Presença, enquanto eu penso em cada um de vocês, aqui presentes.

... Comunhão / Fusão ...

Eu lhes dou a minha Paz.
Eu lhes digo até logo.

Que a Graça esteja em vocês.


Mensagem de ANAËL no site francês:
15 de julho de 2012
(publicado em 17 de julho de 2012)
Tradução para o português: Ligia Borges

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