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quinta-feira, 19 de julho de 2012

MA ANANDA MOYI - 16-07-2012 - AUTRES DIMENSIONS

MA ANANDA MOYI - 16-07-2012 - AUTRES DIMENSIONS



Eu sou MA ANANDA MOYI.

Irmãs e Irmãos, permitam-me apresentar-me a vocês, ao vosso lado, e de viver um momento de Comunhão e de Graça, antes que eu exprima o que eu tenho a dizer, a declarar, a vos dar.

… Partilhamento do Dom da Graça …
Eu vou vos expor os elementos que se seguem, enquanto Estrela AL, ao que eu dei relativamente às Reversões da alma, que se afastam da Atração e da Visão para se voltarem para o Alfa e o Ômega, para o sentido da sua origem, o sentido da sua Eternidade, a fim de revelar, talvez, os últimos mecanismos que estão a ser trabalhados em vocês, neste momento, que por vezes podem vos agitar, que por vezes podem representar desafios.

O que se passa neste momento é muito exatamente o que MARIA vos repetiu, numerosas vezes, assim como outras Irmãs: é a escolha entre o medo e o Amor.

A Alma, presente neste mundo, foi modificada, foi atraída, foi levada a colocar um olhar exterior, um olhar distanciado, onde cada ponto de vista fazia referência a uma identidade própria, a uma compartimentação, a um confinamento. Esta alma viveu, para muitos de vocês, múltiplos Basculamentos, múltiplas Reversões.

Numerosas experiências vos conduziram a viver estados particulares que contrastavam fortemente com a vida que vocês levavam todos os dias, a vida ordinária da alma sujeita à Atração, à Visão, à Ação, à Reação, ao bem e ao mal. Certos Basculamentos da alma e certas Reversões da alma vos conduziram a viver experiências que vos levaram a experimentar o Si e talvez, para alguns de vocês, a serem Absolutos.

Vocês puderam constatar que existiam múltiplas oscilações entre o que vocês São, no momento em que vocês estão perfeitamente alinhados, e os momentos em que vocês entram em interação e interagem com os elementos que vocês denominam a vida. Existe, com efeito, um número de condicionamentos: vocês todos têm uma história que vos é própria, com as suas feridas, com as suas experiências felizes ou infelizes, com os seus desafios.

O que se apresenta hoje, e que vocês vivem já, muitos de vocês, depois de alguns anos, vos levou a consciencializar outra coisa. Esta outra coisa, bem além de toda a crença, bem além das vossas aspirações, vos mostrou e vos deu a viver um outro estado, outros estados de consciência que vos foram largamente explicitados.

As experiências da Unidade, as experiências do Ser, as Experiências do Si, do Samadhi, foram os meios que vos foram oferecidos, a fim de que a vossa alma, a vossa pessoa, pudesse apreender, de qualquer modo, que existia qualquer outra coisa, que a vossa consciência não era necessariamente linear e podia, na ocasião das meditações, na ocasião das experiências, penetrar espaços cada vez mais profundos, onde se manifestam as Vibrações, a Paz, o Samadhi.

Hoje, a Luz vos chama. MARIA vos chama. Nós vos chamamos a todos para Retornar, para Reverter, inteiramente e na totalidade, na Verdade eterna, para além de toda a experiência deste mundo, como das vossas experiências Interiores.

Este Basculamento último, esta Reversão última, corresponde, como isso foi dito, à Libertação e à Liberdade.

Certamente, e como foi anunciado, muitos de vocês podem experimentar muitas dificuldades em conciliar o que vocês São, na Verdade, e o que vocês são, em projeção, neste mundo. Cada um vive as suas próprias experiências, cada um vive as suas próprias Vibrações, cada um vive os seus próprios estados ou não-estados e vocês constatam que, para cada um, existem, apesar dos circuitos comuns, das estruturas comuns, Vibratórias, diferenças de percepção, diferenças de compreensão, para além do intelecto. Vocês percebem claramente que existem diferenças.

Estas diferenças não se exprimem senão quando vocês permanecem vocês mesmos, em algum lugar, sujeitos à vossa própria personalidade, aos vossos próprios julgamentos, às vossas próprias visões e às vossas próprias descriminações.

Do que eu vou vos falar, é desta Última Reversão, este Último Retorno, não necessariamente aquele que é o não estado do Absoluto, mas aquele que vos vai estabelecer na Unidade do Ser, fazendo de vocês seres em Unidade permanente, e não por experiência, não por Alinhamento, não por meditação, mas antes tornar-se e Ser este estado totalmente natural.

É, hoje, com efeito, possível, e mesmo desejável, instalarem-se nesta Alegria eterna, neste estado de Paz suprema, independente de toda a circunstância exterior ou Interior. Isso será, para vocês, a melhor prova de que vocês realmente transcenderam e viveram o que foi denominado esta transubstanciação, que vos vai permitir viver, realmente, a Paz, viver, realmente, o que está para além de um estado, para além de uma flutuação e para além de uma experiência, assinalando, para vocês, o retorno definitivo, da alma, à Verdade.

Existem numerosos Véus que vos cobrem a Verdade. Estes Véus têm por nome Corpos sutis. Eles foram explicitados, há pouco tempo, por um dos Anciãos. Estes Véus vos fazem ver segundo um filtro que é o da pessoa, que é aquele que vai, sistematicamente e independentemente da vossa consciência, se referir à experiência passada, à vossa história, a este mundo. Enquanto vocês estiverem sujeitos a isso, vocês não são Livres.

Ser Livre, é se Abandonar, como isso foi dito múltiplas vezes, remeter-se à Luz, não para simplesmente transformar a vossa vida e fazer qualquer coisa de mais ligeiro, de mais agradável, mas antes, se essa for a vossa ardente intenção, de se encontrarem Libertados, realmente de tudo o que faz os pesos, como as alegrias, deste mundo.



A experiência da minha encarnação convosco demonstrou que era possível manter Shantinilaya em espaços de tempo extremamente longos, permitindo a este corpo sobreviver, e mesmo não mais ser o foco de interesse primordial da vossa vida. É somente nesse momento que esse corpo se torna o receptáculo completo de KI-RIS-TI, como vocês chamam, da Luz do Brahman, do Parabrahman, mas também que faz de vocês Libertados.

Não há que se colocarem questões. Não há técnicas, como vocês sabem, que permitam vos fazer passar esta Porta Estreita.

O que vocês têm para viver, hoje, quaisquer que sejam os elementos deste mundo, quaisquer que sejam os elementos da vossa vida, são mesmo para vos instalar nesta Unidade do Ser, a fim de ser um Ser em Unidade que não é mais afetado pelo que quer que seja e que está, no entanto, totalmente presente neste mundo. Isto só é possível se vocês se derem, se o sentido do sacrifício fizer de vocês seres Humildes, Simples, Transparentes, aderindo à primeira Infância, à Inocência da primeira Infância.

Então, certamente, enquanto o que vocês virem, enquanto o que vocês perceberem, enquanto o que vocês viverem, resultar de contingências deste mundo material, vocês não têm nenhuma possibilidade de estar na Unidade do Ser e de ser este Ser em Unidade.

Vocês fizeram experiências, vocês chegaram a certas conclusões. Hoje, a questão que vos vai ser colocada é: «Vocês estão prontos? Vocês estão realmente prontos?».

Mas não vejam nesta noção de estar pronto qualquer coisa a mudar, qualquer coisa a melhorar, qualquer coisa a purificar, mas antes, realmente: vocês estão prontos a sacrificar, no sentido mais elevado, o que vocês creem ser neste mundo?

O que vocês omitiram, porque isso tinha sido cortado do que vocês São, vos levando sempre mais a reagir, em permanência, às próprias circunstâncias da vossa vida e das vossas vidas passadas: isso se chama a Ação / Reação. E, vocês o sabem (isso vos foi dito, e talvez vocês façam a experiência): a Ação / Reação individual e coletiva não dependem senão da pessoa, enquanto que a Ação da Graça não depende senão do Si ou do Absoluto.

Assim, enquanto vocês forem afetados por qualquer circunstância desse corpo, enquanto vocês forem afetados por qualquer circunstância dos vossos próximos, enquanto vocês forem afetados por qualquer circunstância desse mundo, vocês não são Livres. É tão simples quanto isso.

Ser Livre não quer dizer renunciar ao mundo, mas quer dizer ser bem mais que o mundo, já que o mundo, como vocês sabem, não é senão uma ilusão onde cada um projetou uma excrescência de si mesmo, chamada a pessoa, chamada essa individualidade, chamada essa alma.

Então, a alma crê que ela deve evoluir, a alma crê que ela deve se melhorar e a pessoa adere a isso fortemente já que tudo o que cai sob o olhar, tudo o que é dado a viver, enquanto vocês permanecerem neste quadro de referência e neste confinamento, é resultado deste mundo mas não pode vir de outro lugar. A tal ponto que muitos ganharam o hábito de crer e de pensar, e viver, que tudo se deve desenrolar no seio desse corpo e que havia qualquer coisa a melhorar, a elevar.

Ora, tudo isso sempre esteve aí. Quer dizer que é justamente, efetivamente, o lugar em que vocês se colocam que condiciona a Ação / Reação. Se vocês encontrarem o Reino dos Céus, que está em vocês, então, nesse momento, vocês começam a fazer experiências. A alma começa (timidamente e depois cada vez mais) a Bascular, a Retornar, em Reversão, através de sinais identificáveis, como vos foram comunicados: quer dizer a Respiração do Coração, a resposta do Coração, o switch da consciência, a percepção das Portas e das Estrelas, a Vibração que percorre esse corpo, e também a consciência que é, ela também, uma Vibração, um campo de frequências, um campo de experiências.

E depois vem um momento, no qual vocês estão, seguramente, nesse momento, em que os estados multidimensionais se manifestam a vocês pela nossa Presença ao vosso lado, vos encorajando e estando presentes na vossa Passagem.

Então esta Passagem, claro, é certamente a coisa mais aterradora, para a alma que esteve confinada, para o corpo que tem as suas próprias estratégias de sobreviver, de perpetuação. Olhem como vocês se creem imortais nesse corpo, olhem como vocês se creem resultado de qualquer coisa de linear, pela Ação / Reação.

É muito difícil, com esse olhar, perceber e conceber, e viver, que isso não existe, como nós vos dizemos. Só quando vocês próprios fizerem esse Basculamento, total e final (o sacrifício do que vocês creem ser), se revela, a vocês, esta ilusão. Só saindo da Matriz, adotando uma outra consciência que não a vossa, localizada nesse corpo, é que vocês perceberão a vaidade e a usurpação de toda a noção de evolução, de toda a noção que consiste em crer que qualquer coisa deve melhorar-se.

E no entanto, o conjunto da humanidade, qualquer que seja a sua visão (excetuando uma percentagem precisa), não se crê responsável pela sua própria vida, não se crê responsável pelas suas próprias ações, pelos seus próprios comportamentos.

Chega um momento em que, na humanidade e no humanismo, se manifestam outras virtudes mas que, elas próprias, permanecem condicionadas e confinadas nesta Ação / Reação, nos quadros que vocês conhecem, que nós conhecemos todos, qualquer que seja a nossa cultura, a nossa educação, as nossas civilizações. Estes quadros são a educação, a moral, a sociedade, o bem e o mal.

O ser humano é bom e ele vai procurar, por todos os meios, melhorar este bem, ele vai procurar desfazer-se do mal: ele vai, portanto, iniciar uma forma de pesquisa para uma busca de sentido, para uma busca mesmo de Unidade. Estas experiências, foram-vos dadas a viver, a levá-las, mais ou menos, ao seu termo. Mas o que é pedido, hoje, é bem mais do que isso. E isso é bem mais simples do que o que vocês efetuaram até ao presente. Mas certamente, o olhar da consciência confinada não o pode ver. Isso vos foi exprimido de diferentes maneiras.

Hoje, é preciso aceitar fazer este salto no Desconhecido, de aí retornarem, como MARIA disse, à Divina Providência, não para domesticar a Luz, mas antes para se darem conta de que vocês São a Luz.

Então, claro, quando os elementos da alma e da personalidade vos levam para outra coisa que não esta Liberdade, vocês estão, evidentemente, sujeitos àquilo para onde a alma, e este mundo, de uma maneira geral, vos levam. E vos levam sempre para mais densidade, para mais opacidade, para mais regras, mais moral, mais condicionamentos. Se descondicionar não é qualquer coisa complicada, não se trata de mudar de crença, não é suficiente amar, no sentido humano, mais, mesmo que isso seja já uma primeira etapa.

Chega um momento em que é necessário atravessar o intransversável. Chega um momento em que, como no momento do fim deste corpo, em toda a vida, vem a compreensão de que nada é imortal neste mundo. Que esse corpo que vocês mantiveram (à vossa maneira), que esse mental, que essa alma (que é vossa em encarnação e se exprimindo através de uma pessoa, através desta localização) vos serviu para experimentar.

Mas o que conhecem vocês, realmente, concretamente e efetivamente, da Luz? Eu vos lembro que a Luz não pode ser vista daí onde vocês estão, que tudo o que pode ser visto (quer isso seja pelo que vocês denominam terceiro olho ou a Visão interior) não faz senão traduzir, aí também, uma projeção da consciência, vos levando para outras ilusões, para outras quimeras, para outras irrealidades, para outras experiências, por vezes sedutoras, por vezes confortantes, mas que não são nada, na Verdade.

Eu disse na minha vida, e eu o redigo: o essencial é invisível. A verdadeira Visão não é vista com os olhos, nem com a Visão Interior. A verdadeira Visão é aquela que está para além da consciência, aquela do observador que se mantém imóvel e que registra, não através de uma memória, não através de uma impressão sensorial, mas antes diretamente pela Vibração da própria consciência.

Enquanto vocês permanecerem num mecanismo visual, enquanto vocês permanecerem sob a influência do eixo Atração / Visão (quaisquer que sejam as experiências que se realizarem na Luz, na meditação, e mesmo no Ser), vocês não estão Libertados porque vocês sabem pertinentemente que vocês manifestam reações nas vossas vidas. Quer elas sejam de natureza emocional, mental, memorial, não muda nada. Mesmo os Samadhi, mesmo os estados de Alegria Interior que vocês puderam experimentar, como vocês mesmos o veem, não foram suficientemente conseguidos para vos permitir ultrapassar os limites desse corpo, dessa alma e dessa pessoa.

Houve uma transformação mas, por enquanto, a lagarta não se tornou borboleta. É preciso que a lagarta adormeça e isso explica, para vocês, mesmo as modificações da vossa consciência ordinária.


Isso pode passar, para alguns de vocês, pelo sentimento de não ter mais memória, pelo sentimento de não mais existir, pelo sentimento de vos dizer: «para quê?», pelo sentimento de dever fugir de qualquer coisa. Não há nada de que fugir, há apenas que olhar com o Coração. E olhar com o Coração não pode, de forma nenhuma, ser o fato da pessoa ou da alma, mesmo se a alma exprime por vezes o Amor.

O Amor da Luz e o Amor que vocês São não tem nada a ver com uma alma, não tem nada a ver com um corpo, não tem nada a ver com uma qualquer projeção da consciência sobre este mundo.

É preciso, para isso, renunciar, mas não renunciar à vida: renunciar à ilusão. Então, certamente, a alma vos vai encontrar muitos pretextos, vos dizer que vocês não estão prontos, vos dizer que vocês têm um carma, vos dizer que vocês têm obrigações, mas isso são (tudo isso) falsos pretextos, pretextos que não se mantém perante a Luz.

Estes falsos pretextos são, justamente, os elementos que, durante este período, podem induzir resistências extremamente fortes: o medo, porque a morte é considerada, por vocês, na maioria das vezes, como o fim e não como uma libertação.

A encarnação é considerada, na maioria das vezes, como uma alegria, como qualquer coisa que se festeja, enquanto a morte não é festejada, em todo o caso, aí onde vocês estão, neste ocidente. Então, se o vosso olhar não é mais o da pessoa e da alma, vocês verão verdadeiramente que é estritamente o inverso do que vocês pensam, do que vocês experimentam, do que vocês vivem.

A Vida está para além do nascimento e da morte. A Vida está para além da vossa pessoa, da vossa experiência, dos vossos múltiplos estados. A Vida, é estar em Unidade e viver a Unidade do Ser, é ser Absoluto, é não ser mais afetado pelo que quer que seja que se desenrole, em vocês ou em torno de vocês, ou sobre este mundo.

A deslocalização da consciência vos faz sair desta armadilha da Atração / Visão e vocês não podem sair dela enquanto não aceitarem plenamente ver a vossa vida, ver todos os outros, ver todo este mundo, como sendo parte integrante do que vocês são, apesar da sua própria ilusão, apesar do seu lado não eterno, não durável.

O que eu descrevo, em palavras e em Vibrações, está destinado a favorecer, mais uma vez, este Último Basculamento da alma, em Infinita Presença e em Absoluto, do que vocês São, para além do papel que vocês creem manter, para além das funções às quais vocês estão acorrentados ou que vos acorrentam, das responsabilidades, dos amores, do que quer que seja neste mundo.

Então claro, nós estamos também conscientes que muitos de vocês têm necessidade de continuar um certo número de experiências e não podem de forma nenhuma viver isso de que vos falamos há várias semanas. E, no entanto, nós devemos dar-vos, nós devemos tornar presente para vocês, na vossa alma, a eventualidade de que tudo isto seja estritamente a Verdade, a fim de que, no momento vindo, quando a vossa alma for confrontada com a sua própria aniquilação, ela possa, num ímpeto deliberado, se virar para a sua Eternidade, através da sua própria consumação e do vosso retorno ao que vocês São, desde a Eternidade.

Mas enquanto vocês mesmos não o tiverem vivido, isso vos parece muito longe, enquanto, eu diria, está tão aí, é tão simples, que, para vocês, isso é impossível.
Porque vocês têm tendência (e como todos nós, quando estamos encarnados) a procurar, fora, uma satisfação, a procurar, através de uma busca espiritual ou de sentido, qualquer coisa que nos vai dar sentido e nos fazer sair deste sentimento de Efêmero e de vulnerabilidade. A alma é vulnerável, a pessoa é vulnerável, mas o que vocês São, não o é.


Então, onde colocam vocês o que vocês São? Nesta vulnerabilidade, que implica necessariamente o medo, ou então na Eternidade que nada pode abalar? E no entanto, não há nada a escalar, não há nada a que renunciar, senão a ilusão deste mundo.

A Luz vem vos dizer isto. Ela vem vos mostrar quem vocês São, ela vem vos perguntar se vocês querem seguir o que vocês São, ou renunciar ao que vocês São. E mesmo aí, há uma Liberdade total. Mesmo aí, há uma graça mais que evidente. Porque o que quer que vocês decidam, o que quer que a vossa consciência vos dê a viver, vocês o viverão, num sentido como no outro.

Simplesmente, nós vos demos, durante muitos meses, numerosos elementos. Vocês viveram, muitos de vocês, numerosas Vibrações da consciência, numerosos estados. As Presenças que se manifestam ao vosso lado são um testemunho (o mais forte e o mais evidente) de que vocês não estão limitados ao que vocês veem, ao que vocês vivem neste mundo.

O perigo seria querer conduzir essas percepções que vocês têm ao vosso lado para querer agir neste mundo.

Muitos Anciãos insistiram no fato de nada fazer e de estar tranquilo porque é a melhor forma de não mais manter o eixo Atração / Visão, não para se demitir deste mundo, mas para se demitir da ilusão. Não mais conduzir Ações / Reações, não mais manter as separações e as divisões, quaisquer que elas sejam.

Se vocês aceitarem isto, vocês serão instantaneamente propulsionados, se o podemos dizer, para o vosso próprio Coração, aí onde não há corpo, nem emoção, nem pensamento, nem mesmo a mínima lembrança da vida que vocês estiveram em vias de viver, cinco minutos antes. É isto que é, de qualquer modo, não um objetivo (porque já está aí) mas antes porque está aí onde vocês estão, na Verdade.

Tudo o que se refere a esse corpo, tudo o que se refere à vida que vocês levam, para este Absoluto, para esta Infinita Presença, não tem estritamente nenhum sentido, não tem estritamente nenhum interesse e, no entanto, vocês não podem pôr fim, por vocês mesmos, ao que não tem interesse, ao que vos parece, para alguns, brando e incompleto. Porque agir contra vocês mesmos, no seio da ilusão, não faria senão reforçar a ilusão e não vos libertaria dela.

A única forma de se libertar disso, é o Sacrifício. Este Sacrifício, é renunciar à ilusão, é renunciar às lutas, é se estabelecer nessa Morada da Paz Suprema, onde nada pode vir alterar a qualidade da Unidade do Ser. Nesse momento, vocês estão realmente Libertados. Vocês tomam consciência, realmente, de que há uma pessoa, que há uma personalidade, que há uma história, mas vocês sabem que isso não é verdade.

Como o dizia BIDI: é uma decoração de teatro. Como o dizia o Comandante dos Anciãos (ndr: O.M. AÏVANHOV): é um aquário (um bocal) ou é uma prisão. Isso, é preciso não o crer (porque isso não serviria estritamente para nada) mas são vocês que decidem ter a prova disso, por vocês mesmos, pelo vosso próprio Sacrifício.

Vocês sabem todos que as pessoas que aceitam a sua morte, que as pessoas que, no decurso de uma doença, vão até lá, chegam a um momento em que há uma aceitação do seu próprio desaparecimento. E, nesse momento, é realizada a paz, nesse momento, para aqueles que acompanharam essas pessoas, vocês vão aperceber-se de que a pessoa, a alma que se extrai da pessoa, dá a ver um corpo físico (qualquer que seja a doença) que está totalmente em paz, totalmente repousado. Porque a alma se extraiu da ilusão e porque esta alma chega, hoje, nas circunstâncias particulares deste mundo, a aceder para além dos Véus do astral, para além dos Véus do mental coletivo, para além dos Véus causais de confinamento no seio deste mundo.

Tudo isso vos é prometido, hoje, a partir do instante em que vocês cessem de lutar, a partir do instante em que vocês cessem de se baterem contra vocês mesmos, contra a Verdade, porque tudo isso não são senão resistências, porque, independentemente mesmo dos vossos conhecimentos, independentemente das vossas experiências, a alma (e a pessoa que vocês creem ser) vai sempre querer trazer a si a Luz, ela vai querer sempre se olhar, para se assegurar, nesta Luz. Ora, mesmo isso deve desaparecer.

Um dos intervenientes, para além do Círculo dos Anciãos, vos falou da Refutação, vos falou de se Libertarem de tudo o que é conhecido, de tudo o que faz o que vocês creem e o que vocês experimentam (ndr: BIDI). Não é e não são jogos de palavras, não são jogos ligados ao mental mas é a estrita Verdade. Mas apenas vocês podem compreender isso. E a partir do instante em que vocês compreendem isso, vocês sabem, pertinentemente, que nada mais pode ser como antes, porque vocês estão Libertados.

E, claro, estando Libertados, vocês vão bater naqueles próximos de vocês que estão num caminho espiritual e que, eles, têm, talvez, outras crenças ou não estão Libertados dessas outras crenças, e não tiveram a chance de viver o que vocês vivem. Esta chance não é um azar (má chance), é simplesmente o fato de não aceitar render as armas, de não colher a Graça, porque, se o vosso olhar não for mais o olhar dos olhos, se o vosso olhar não for mais o olhar de uma qualquer Visão Interior, se vocês se libertarem de todas as ações e reações deste mundo, sem fugir do mundo (quer dizer, estando plenamente presentes em vocês mesmos, no que vocês São, para além desse corpo), então, bem, a Verdade explode à luz do dia e nunca mais vocês poderão estar confinados no que quer que seja, ou com quem quer que seja. Aí está a Liberdade. Aí está a Graça. E aí está o desenrolar da Vida sob a Graça, pela Graça. Porque, como vocês o sabem e como talvez vocês o vivam, vocês são a Graça.

Então, enquanto existirem resistências em vocês, enquanto existirem medos em vocês, vocês não têm necessidade de os identificar, vocês não têm necessidade de lhes conhecer a história, vocês têm, justamente, de se libertar deles, não os olhando, não os admirando, mas os vendo face a face. E, nesse momento, pela Graça que está presente, ao vosso lado e em vocês, vocês próprios se Libertam. Vocês aceitarão esta Renúncia Última (esta Tensão para o Abandono), não somente na Luz, mas também em tudo o que é efêmero, quer dizer, mesmo no Si.

Então, nesse momento, vocês viverão qualquer coisa que não pode ser descrita. Mesmo se muitos poetas tenham tentado colocar em palavras este estado para além de todo o estado, isso será sempre uma tradução mental, mesmo se as palavras possam por vezes, pela sua Vibração, vos aproximar deste indizível, não há senão vocês para poderem ser indizíveis, por vocês mesmos, em vocês mesmos, graças a vocês mesmos.

Então, certamente, as nossas Presenças vos confortam que este mundo não é o único mundo. Isso vos permite ir além de uma crença, como o Carma. Isso vos permite ir além de certas experiências de Unidade que vocês viveram, de Alinhamento, que vos deram a viver as Vibrações mais potentes que é possível viver para um organismo carbonado humano. Tudo isso, vocês o viveram.

Tudo isso, vocês o experimentaram, cada um em função da sua história, cada um em função da sua pessoa, cada um em função da sua alma e cada um em função da sua Consciência. Mas, para além de cada um, há a Unidade, há o Absoluto. E isso é bem diferente do que é vivido no seio de uma pessoa, isso é bem diferente de comportamentos que vocês poderiam denominar justos, equitativos ou amorosos, da vida, das pessoas que vocês encontram, para além das afinidades, para além das crises que possam existir em toda a vida.

Neste instante, e somente neste instante, vocês estão Libertados, porque vocês sabem e vocês vivem que, no que quer que se torne esse corpo no instante seguinte, possa ele desparecer, vocês não são esse corpo.


Vocês não o negaram, vocês não se desviaram, mas vocês, simplesmente, se descobriram. E ao descobrirem-se, nesse momento, nada mais pode ser igual. É a isso que o Apelo de Maria vai vos convidar, se não foi feito já.

Alguns de vocês, pelo Manto Azul da Graça e pela Onda da Vida, abandonaram o Si com mais facilidade que outros. Certamente, há sempre a angústia do vazio, a angústia do desaparecimento. Mas isso não diz respeito senão à alma, que está ainda sob o domínio da Atração / Visão, que está sob o domínio dos apegos, quaisquer que sejam, que está sob o domínio das regras morais, das regras de conduta, que afastam insidiosamente do Amor, porque o Amor não pode ser confinado numa qualquer lei, numa qualquer moral, num qualquer condicionamento, numa qualquer história, porque o Amor é Livre.

E enquanto vocês não conceberem e não viverem este Amor, na noção de Liberdade, vocês próprios estão não Libertados e no confinamento.

Nós vos conduzimos, gradualmente, pelas vossas próprias experiências, pelo conjunto da ação do Conclave Arcangélico, pelo conjunto das Chaves Metatrônicas, pela sucessiva revelação dos Novos Corpos, pelo conjunto de tudo o que vos foi comunicado e que vocês talvez viveram (ndr: ver as seções «essenciais» e «protocolos a praticar»).

Mas hoje é preciso irem muito mais próximo e não muito mais longe, quer dizer, renunciar a tudo isso, renunciar a tudo o que vos permitiu crescer ou, em todo o caso, vos deu a impressão de crescer.

As experiências que vocês viveram não foram, nem inúteis, nem úteis, elas simplesmente estiveram aí para vos permitir ver para além do olhar, para ver para além das experiências e se tornarem o que vocês São, quer dizer, Amor e nada mais que Amor. Para isso, é preciso ser Transparente.

Para isso é preciso ser Humilde. Como dizia THERESA (ndr: THERESA DE LISIEUX): aceitar não ser estritamente nada, neste mundo, a fim de que o orgulho espiritual não apareça. Porque o orgulho espiritual é aquele que vai vos dizer, que vai vos fazer duvidar, ao mesmo tempo, vos dando esse sentimento de progressão, esse sentimento de elevação, esse sentimento de transformação. Mas a transformação não é a Sublimação, como isso foi dito ontem, mas também não é, simplesmente, uma mudança no seio de um mesmo mundo.

Então, certamente, a Luz que vem ao seio do vosso Céu, em vocês, sobre a Terra, a Libertação da Terra e do Sol, não são palavras vãs.
Aqueles entre vocês que examinam o que se passa, sobre o mundo material, sabem-no. Os outros, claro, não quererão jamais vê-lo. Da mesma forma que o humano não quer crer nunca no fim desse corpo, quando ele morre normalmente, da mesma forma, a alma não quer ver o que é efêmero.


E todo o princípio da pulsão da alma, no seio da Atração / Visão, é justamente de criar, criar o que pode perdurar, através das crianças, através das obras, através dos escritos, através das pinturas. O próprio sentido do Belo, nele próprio, não faz senão traduzir o sentimento de incompletude, a perda da Luz, a perda aparente do Amor que vocês São.

Todo este eixo Atração / Visão vos levou a viverem experiências. Então, certamente, a alma, o ego, vão dizer sempre que é através das experiências que se progride. A alma crê, e com força e determinação, que ela vai se melhorar, que ela vai curar as suas feridas, que um dia isso será melhor. Isso é impossível. É uma ilusão. Isso pode vos dar, efetivamente, um sentimento de Alegria. Isso pode vos dar a viver sentimentos de Samadhi. Mas isso não será Shantinilaya [Nota: a Morada da Paz Suprema].

Não há senão esta Última Presença e este Absoluto que vos podem estabelecer, de maneira definitiva, na Unidade do Ser. Como nós vos dissemos, todos e todas (ndr: Arcanjos, Anciãos e Estrelas), vocês conseguiram, pelo ancoramento da Luz, suavizar a confrontação deste mundo com o Verdadeiro Mundo, para que o encaixe, para que a interpenetração dessas Dimensões e das resistências que estão ainda presentes, na superfície da Terra, se façam com suavidade.

Agora, é a vocês, individualmente, que cabe viver, também, com suavidade. Não há nada de distante. Não há nada que seja impossível. Há, simplesmente, a Unidade do Ser. Há, simplesmente, este Absoluto. Aqueles que já o vivem sabem pertinentemente do que eu tento vos falar. E vocês que não o vivem, se vocês não o vivem, é simplesmente porque o momento ainda não veio, mas, também, porque existe, em vocês, um certo número de medos de perder esse corpo, o medo de perder a vossa pessoa, o medo de perder a vossa história, o medo de perder o que quer que seja ao qual vocês estão agarrados. E enquanto esse medo existir, vocês não estão Livres, vocês não são Amor, mesmo se vocês reivindicam o Amor.

Vocês estão num amor velado, aquele do afetivo, num amor velado, aquele das convenções morais, num amor velado, aquele das condutas sociais. Mas vocês não são nada disso. Se vocês aceitarem largar isso, então a Graça vos tomará. A Onda da Vida vos levará para a Liberdade e vos fará ver o que está para além de todo o olhar, simplesmente pela Consciência que se torna não consciência dela própria.

A Verdade, só há uma. Um Arcanjo vos falou, há alguns anos, de verdades relativas, da Verdade Absoluta. Só há uma Verdade Absoluta. Mas há tantas verdades, quantas as que vocês decidirem experimentar, num dado momento ou num outro. E cada verdade relativa é profundamente diferente. Cada um de vocês têm, efetivamente, as suas experiências, cada um, as suas feridas. Mas este ‘cada um se exprime unicamente no seio do que é limitado.

Vocês querem ser ilimitados, aquilo que vocês realmente são? Então, saiam de todo o limite. Não se confinem a vocês mesmos. Saiam do medo e entrem no Amor. Isso não é uma conduta. Isso não é um caminho. Não há distância entre o medo e o Amor. Há apenas que olhar para um lado, ou olhar para o outro. E isso é suficiente para separar o que deve sê-lo: o efêmero da Eternidade.

O período que vocês vivem durante esta semana, em que se estabelece a derradeira sessão do Manto Azul da Graça (ndr: Quinta Feira, 19 de Julho, assim como expôs MIGUEL, aquando da sua intervenção de 4 de Julho), deve vos dar a viver experiências cada vez mais fortes, que devem conduzir ao fim de toda a experiência, a fim de vos Libertar.

Nós estamos aí para vos ver Libertar. Nós estamos aí para testemunhar, pela nossa Ressonância Vibral, aquilo que vocês São.

Vocês vão nos ignorar por muito mais tempo? Vocês vão resistir por muito mais tempo? Reflitam.

O que é que resiste em vocês? O que é que tem medo? Não se culpabilizem.
Não procurem senão em vocês mesmos a causa do que quer que seja porque, eu o repito, tudo o que vocês possam ver no exterior, está presente em vocês. Se vocês têm medo de alguma coisa, é porque essa coisa está profundamente presente em vocês. O que chega a vocês não é senão a realidade que vocês projetaram no exterior. Se vos chegar um sofrimento, apenas vocês o criaram. Não há um outro que o infringiu a vocês. Não há assassino. Não há vítima. Não há senão jogos de papéis que devem terminar um dia.

E se isso deve terminar, isso não é o efeito de uma melhoria (relacionado com o fato de outorgar uma pena, com o fato de pagar um Carma), porque tudo isso só diz respeito à pessoa e só diz respeito ao efêmero, de vida em vida. Mas, de vida em vida, vocês são efêmeros. Não há senão se Libertarem para vocês serem Eternidade.

Então aceitem ver-se. Aceitem sair de todo o papel, não para deixar de trabalhar ou de cumprir as suas obrigações mas, verdadeiramente, tomar isso pelo que isso é. Deixem esse corpo levar a bem o que ele tem que levar, quer isso seja ao nível do trabalho, mas vocês não são isso. Mudar assim de olhar não é uma crença.

Vocês constatarão, por vocês mesmos, que Shantinilaya não é um objetivo distante, mas que, a partir do instante em que vocês tenham, realmente, concretamente e efetivamente, renunciado, vocês estão instantaneamente Libertados, vocês estão instantaneamente Livres.

Mas enquanto vocês persistirem em julgar as circunstâncias exteriores, vocês próprios se condenam a se manterem nesse jogo, nessa ação, nessa reação. Fazer cessar a ação-reação não é uma vontade nem um melhoramento, é conceber e viver que tudo isso não é senão um jogo, não é senão uma mascarada, para empregar uma palavra ligeira.

Para além disso, vocês são Amor e nós somos Um no Amor, a partir do instante em que toda a projeção cesse, do que quer que esteja fora do Centro, fora da Verdade Absoluta.

Todos os elementos que estão, hoje, em vias de se passar, em vocês, todas as Presenças que se aproximam de vocês, todas as Vibrações que vocês percebem, são destinadas a vos fazer viver o que vocês São. Vocês não são nenhum sofrimento, vocês não são nenhuma punição, vocês não são nenhuma interação, no seio deste mundo. Vocês são Amor, de toda a Eternidade.

É talvez tempo, agora, de o viver, não de o aceitar, não de o procurar, não de o encontrar, porque como não há nada a procurar, também não há nada a encontrar. Enquanto existir este sentimento de qualquer coisa a procurar, ou de qualquer coisa que foi encontrada ou a encontrar, vocês se afastam de vocês mesmos.

O que vocês São não tem mais necessidade, sobretudo agora, do que quer que seja, a não ser permanecer nesta aceitação e no acolhimento da Graça. E se isso não acontecer, é porque há, em vocês, medos. Não procurem saber de onde eles vêm porque eles são comuns a toda humanidade: é o medo da morte, é o medo do outro, é o medo do desconhecido. Eles são comuns a cada um de vocês, enquanto vocês não estiverem Libertados.

Estar Libertado é não mais estar afetado por nenhum destes medos, o que quer que aconteça a esse corpo, o que quer que aconteça ao ser ao qual vocês queiram mais no mundo, sobre esta Terra. Vocês não são nada de tudo isso. É preciso, realmente, se desligarem de todas essas crenças, mais uma vez, não abandonando outra coisa, no exterior de vocês, mas antes se Abandonando, vocês mesmos, ao que está aí.

KI-RIS-TI chega. Alguns de vocês sentem o Duplo nas costas. KI-RIS-TI está aí. Outros começam a perceber, de maneira cada vez mais intensa, o Chacra do Coração, a sua Vibração, o seu Fogo. Outros, enfim, que vivem a Onda do Êxtase, sentem-na muito mais potente do que nunca. Tudo isto se traduz por uma aproximação das nossas Dimensões, bem como da Luz.

«Ele virá como um ladrão na noite»
:
está escrito nas vossas Escrituras. É a estrita Verdade e isso se desenrola neste momento mesmo.


Eis o que eu tinha para vos dizer, para vos dar, além das palavras, pela Vibração. Se há, em vocês, perguntas, unicamente em relação ao que eu acabo de exprimir, se eu puder aí trazer um outro esclarecimento, talvez mais claro para vocês, então, eu vos escuto.

Pergunta: Como conciliar os episódios de íntase e a vida no mundo?
Não há nada a conciliar. Enquanto tu pensares, minha Irmã, que há a conciliar o que tu vives com o resto do mundo, tu não podes encontrar a Paz. Porque tu consideras que o mundo existe, porque tu consideras que este mundo te agride. Não é isso que é preciso resolver. É, antes, viver que nada do que tu afirmas ou crês existe.

Não há mais mundo senão tu própria. Quem te pede para fazer alguma coisa no mundo exterior? Onde está a tua confiança no que tu És?

Será que, quando eu estava em Samadhi e em íntase, eu me preocupava com este corpo? Será que aconteceu alguma coisa a este corpo?
Só o medo está ainda presente.

Pergunta: A chave de tudo isto seria, portanto, se Abandonar mais?
Não há que se Abandonar mais ou menos. Há Abandono. Ou não há Abandono. Não há níveis no Abandono. Isso é uma chantagem do ego.

Nós não temos mais perguntas, nós vos agradecemos.

Irmãs e Irmãos, aqui e em outros lugares [algures], acolhamos, em conjunto, a Graça. Acolham a Graça deste planeta que moldou os vossos corpos.

… Partilhamento do Dom da Graça …


Eu rendo Graças pelo vosso acolhimento, em vocês e ao vosso lado, porque cada um de vocês é eu, como eu mesma não sou outra coisa senão vocês mesmos. Amor e Graça.

Na Graça do Amor e Unidade do Ser.
Eu vos digo: até breve.


Mensagem de MA ANANDA MOYI no site francês:
http://www.autresdimensions.com/article.php?produit=1525
16 de julho de 2012
(Publicado em 17 de julho de 2012)
Tradução para o português: Cristina Marques e António Teixeira


M.M
- http://minhamestria.blogspot.com/
C.R.A - http://a-casa-real-de-avyon.blogspot.com/


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